Nascida
em 1803 em Connecticut, cujos pais eram afro-americanos livres, Mary Miller
ficou órfã com 5 anos e trabalhou como empregada doméstica, trabalhando para
uma família de clérigo até os 15 anos, deixando-os para estudar. Estudando em
uma escola sabatina, Mary se sustentou através de trabalhos domésticos, até que
se casou com James Stewart, um veterano da guerra de 1812, em 1826. O casal foi
fortemente influenciado por David Walker, um abolicionista negro, o qual trouxe
a “ideia de liberdade”, sendo Mary uma crítica de sua abordagem ao ativismo
abolicionista, mas uma apoiadora de seu objetivo de liberdade. Com a morte de
seu marido, Stewart começou a se tornar uma apoiadora de que outros começassem
um ativismo próprio, e em 1831 entregou ensaios para serem publicados no
jornal, The Liberator.
Seu
primeiro discurso foi proferido na primavera de 1832 para uma audiência
predominantemente feminina, e em 21 de setembro de 1832, proferiu seu segundo e
mais famoso discurso no encontro da Sociedade Anti-Escravista de New England no
Boston’s Franklin Hall. Também conhecida por sua perspectiva quanto ao
abolicionismo, seu discurso foi direcionado para um sistema opressivo que
negava às mulheres afro-americanas o direito de uma educação e de profissões. Será
contra a dominação da mulher, a imagem doméstica desta e ideias quanto às
mulheres negras, devotando sua vida a promover e suportar um ativismo negro que
incluísse à mulher. Apesar de seu enorme esforço na luta pelo direito da mulher
e principalmente da mulher negra, Mary Stewart é pouco reconhecida dentro da
história dos Estados Unidos.
Referências: http://www.womensmediacenter.com/fbomb/lost-women-of-history-maria-stewart-the-first-black-feminist-abolitionist-in-america
http://www.blackpast.org/aah/stewart-maria-miller-1803-1879
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